google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 HORTA E FLORES: Cultivo do Dente de Leão (Taraxacum officinale)

sábado, 19 de dezembro de 2015

Cultivo do Dente de Leão (Taraxacum officinale)



Dente-de-leão é um nome dado a várias plantas do gênero Taraxacum, que engloba muitas espécies, sendo a mais comum a espécie Taraxacum officinale. Atualmente essa espécie cresce espontaneamente em várias regiões de clima temperado ou subtropical do mundo, mas geralmente é ignorada como alimento. Hortaliça de sabor amargo, suas folhas são normalmente consumidas cruas, cozidas ou refogadas. Suas flores e raízes também podem ser consumidas cruas ou cozidas. Suas raízes, folhas e flores também são usadas como ingredientes na produção de algumas bebidas alcoólicas ou não alcoólicas, incluindo alguns tipos de cerveja. Torradas e moídas, as raízes podem ser usadas como um substituto do café. A planta também é usada como erva medicinal.
Muitas espécies de dente-de-leão são comestíveis e o látex extraído de algumas espécies pode ser usado para a produção de borracha natural.

Clima

O dente-de-leão cresce melhor em clima temperado ou clima subtropical, e pode resistir a temperaturas muito baixas, embora perca todas as folhas.

Luminosidade

Pode ser cultivado com luz solar direta ou em sombra parcial.

O dente-de-leão é uma espécie invasora que atualmente cresce espontaneamente em muitos lugares do mundo

Solo

Pode ser cultivado em praticamente qualquer tipo de solo, mas cresce melhor se o solo for bem drenado, profundo, fértil e rico em matéria orgânica. A planta também é bastante tolerante quanto ao pH do solo, mas um pH entre 5 e 6,8 é recomendado.

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado.

Muda de dente-de-leão 

Plantio

Preferencialmente semeie no local definitivo da horta. Se semeadas em sementeiras e outros recipientes, o transplante deve ser feito assim que as mudas possam ser manuseadas. As sementes devem ser cobertas apenas por uma leve camada de terra peneirada ou de serragem. A germinação pode levar de cinco dias a três semanas.
Embora menos comum, o dente-de-leão também pode ser propagado usando pedaços de raiz.
O espaçamento entre as plantas pode ser de 35 cm. O dente-de-leão pode ser plantado em vasos, mas estes precisam ter no mínimo 30 cm de altura para a planta se desenvolver razoavelmente, pois a raiz primária desta planta cresce bastante, podendo ultrapassar a 1 m de profundidade quando cultivada no solo.

Cipselas de dente-de-leão, que normalmente são chamadas de sementes, embora sejam na realidade um tipo de fruto seco que contém uma semente em cada um

Tratos culturais

Retire plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.
O dente-de-leão é uma planta invasora que pode causar problemas em algumas plantações. Para manter suas plantas sob controle, as flores devem ser sempre colhidas, impedindo que as cipselas com os papi sejam formadas (os frutos secos com os "paraquedas", contendo uma semente cada um). Se as sementes são necessárias, colha assim que estiverem formadas. As cipselas são dispersadas facilmente pelo vento quando estão maduras.
Embora seja considerada uma planta invasora, comum em jardins, plantações e pastagens, em alguns casos sua presença pode ser benéfica, uma vez que pode ser uma boa planta companheira para outras culturas, e pode servir como alimento tanto para humanos quanto para animais.
Para ficarem menos amargas, as folhas podem ser branqueadas, cobrindo a planta com um balde ou outro recipiente totalmente opaco, impedindo assim a planta de receber luz.

Uma espécie de dente-de-leão que apresenta flores brancas (Taraxacum albidum)

Colheita

Geralmente é recomendado que as folhas comecem a ser colhidas aos 90 dias, mas folhas de plantas mais jovens são menos amargas.
As folhas mais desenvolvidas, sendo mais amargas, podem ser consumidas em pratos cozidos, refogados, assados ou fritos. As folhas mais novas são um pouco menos amargas e são mais tenras, e podem ser consumidas cruas em saladas. Folhas branqueadas (estioladas) são colhidas quando estão com uma coloração amarelo-esbranquiçada. As flores podem ir sendo colhidas e congeladas até conseguir a quantidade necessária ou podem ser usadas misturadas com as folhas. Já as raízes podem ser colhidas com aproximadamente um ano.
Plantas selvagens são igualmente comestíveis, embora normalmente sejam mais amargas que as cultivadas. Todavia, é necessário cautela para não colher plantas contaminadas com pesticidas ou outras substâncias tóxicas.
AS PLANTAS CURAM
O dente-de-leão, um dos remédios naturais mais versáteis, é um nutritivo legume de salada e um remédio desintoxicante para o fígado e os rins. Adorada pelos ervanários pelo seu suave efeito depurativo, a sua raiz é útil sempre que há algum tipo de toxicidade, incluindo em distúrbios dermatológicos crônicos e infecções recorrentes.
Descrição : Planta da família das Asteraceae, também conhecida como alface-de-cão, alface-de-côco, amargosa, amor-dos-homens, chicória-louca, chicória-silvestre, coroa-de-monge, dente-de-leão-dos-jardins, frango, leutodonte, quartilho, radite-bravo, relógio-dos-estudantes, salada-de-toupeira, soprão, taraxaco, taraxacum.
Planta vivaz, munida de uma grossa raiz, carnosa, laicífera, de onde saem as folhas e o escapo floral.
As folhas, dispostas em fortes rosetas, são eretas ou inclinadas, lanceoladas e profundamente divididas com segmentos triangulares. As flores nascem em capítulos amarelos, solitários, na extremidade de um escapo oco.
O fruto é um aquênio, com dentes no ápice, parecendo minúsculas presas, e um papilho de pelos brancos sedosos, formando uma esfera branca, que o vento dissemina com facilidade, percorrendo grandes distâncias.
É considerada uma planta invasora de horta e jardim, medrando em campos, vales úmidos e sombrios. Possui grande vitalidade, rusticidade e é de fácil propagação. Adapta-se bem em vários tipos de solo e clima. A raiz se recolhe no outono, a folha em qualquer época e o capítulo floral antes de abrir.
Parte utilizada: Rizoma, folhas, inflorescência, sementes.
Origem : Provavelmente Europa, principalmente Portugal. Porém até hoje especialista discutem se o dente de leão é uma planta nativa da América ou aclimatada. Certamente, é encontrada e consumida em quase todo o mundo.
História : Duas citações feitas no início do século XIV, atestam seu uso. Em The Dogmaticus, Or Family Physician (Rochester, Nova York: Marshall and Dean, 1829), Josepf Smith listou-a como laxante e desobstruente, afirmando que ela abre todo o sistema.
No relatório sobre botânica, o doutor Clapp nos informa que em 1852 o dente-de-leão era usado nas doenças crônicas do fígado, uso que provocou justificado porque descobriram que a planta contém taxacina, um estimulante hepático, inulina, lacvulina, um açúcar, colina, uma das vitaminas do complexo B, fotosterol, que evita que o corpo acumule colesterol, e potassa, que é diurética.
Em pequim, no Hospital de Medicina Tradicional , mostraram no tabletes de Chin Hung e informaram que eram específicos para apendicite.
A fórmula inclui o Taraxacum mongolicum, o dente-de-leão-chinês, e outros três ingredientes.
Os tabletes apresentam um resultado razoável, oitenta por cento dos pacientes é curado sem necessidade de operação.
Cinco por cento chegam ao hospital tarde demais para evitar a cirurgia porque o apêndice está prestes a romper-se.
Quinze por cento têm uma recaída, mas curam-se com a segunda série de Chinh Hung.
No período colonial era muito apreciado como vinho caseiro.
Modo de Conservar : As raízes, as folhas e os capítulos florais são secos ao sol, em local ventilado e sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de pano. As raízes e as folhas podem ser consumidas cruas.
Plantio : Multiplicação: por sementes ou mudas do rizoma;
Cultivo: em climas diversos e solos pobres com pouca umidade;
Colheita: colhem-se as folhas durante a floração (julho — setembro).
Princípios Ativos: Ácido cafeico, ácido cítrico, ácido dioxinâmico, ácido p-oxifenilacético, ácido tartárico, ácidos graxos, alcaloides, amerina, aminoácidos, apigenina, carboidratos, carotenóides, cobalto, cobre, colina, compostos nitrogenados, estigmasterol, ferro, fitosterol, flavonoides, fósforo, frutose, glicosídeo (taraxacosídeo), inulina, lactucopicrina, látex, levulina, luteolina, magnésio, matéria graxa, mucilagem, níquel, óleo essencial, pectina, potássio, pro-vitamina A, resina, sais de cálcio, saponinas, silicatos, sitosterol, soda, sódio, stigmasterol, taninos, taraxacina, taraxacosídeos, taraxasterol, taraxerol, vitaminas: A, B1, C, PP, D; xantofilas.
Propriedades medicinais: Alcalinizante, anódina, antianêmica, anticolesterol, antidiarreica, antiescorbútica, antiflogística, anti-hemorrágica, anti-hemorroidária, anti-hipertensiva, anti-inflamatória, antilítica biliar, antioxidante, antirreumática, antiúrica, antivirótica, aperiente, bactericida, carminativa, colagoga, colerética, depurativa, desobstruente das vísceras abdominais, diurética, digestiva, estimulante, expectorante, febrífuga, fortificante dos nervos, galactagoga, hepática, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante suave, nutritivas, problemas do fígado, sudorífica, tônica.
Indicações: Ácido úrico; acidose, acnes, afecções biliares, afecções hepáticas, afecções ósseas, afecções renais, afecções vesicais, aliviar escamações da pele, aliviar irritações da pele, aliviar vermelhidões na pele, anemias; arteriosclerose, astenia, baixa produção de leite por lactantes, cálculos biliares; câncer, cárie dentária, celulite, cirrose, cistite, colecistite (inflamação da vesícula biliar); colesterol, constipações, depurativo para todo o organismo, dermatoses, desordens hepatobiliares, desordens reumáticas, diabetes, diluir gorduras do organismo, distúrbios menstruais; diurético, doenças de pele, doenças ósseas, eczemas, edemas; escarros hemoptoicos, espasmos das vias biliares, esplenite (inflamação do baço); excesso de colesterol, falta de apetite, fígado, fraqueza; gota, hepatite; hidropisia; hiperacidez do organismo, hipoacidez gástrica, icterícia, impurezas no sangue, insuficiência hepática; litíase biliar, manchas na pele, nefrite, obesidade, obstipação, oligúria, palidez; paludismo, pele, piorreia, prevenção de derrames, prevenir a gota, prevenir artritismo, prevenir cálculos renais, prevenir cárie dentária, prevenir doenças das gengivas, prevenir reumatismo, prisão de ventre, problema hepáticos, problemas digestivos, radicais livres, renovar e fortalecer o sangue, reumatismo; rugas, sardas, tonificar o sistema sexual, varizes, verrugas, vesícula.
Contraindicações/cuidados: Não usar na gravidez. É contra indicado em casos de pessoas com sensibilidade gastrintestinal, acidez estomacal, com obstrução no duto biliar; no caso de cálculos renais, usar a planta apenas sob a supervisão de um médico. Podem ocorrer náuseas, vômitos, diarreia, pirose, reações alérgicas. O látex da planta fresca pode produzir dermatite de contato. Em uso interno, pode causar moléstias gástricas, como hiperacidez. Para evitar associar o malvavisco ou outra planta mucilaginosa. O uso de diuréticos em presença de hipertensão ou cardiopatia, só sob prescrição médico, dada a possibilidade de ocorrer descompensação tensional ou eliminação de potássio excessiva com potencialização dos efeitos dos cardiotônicos (no caso do dente-de-leão o risco é menor por ser ele rico em potássio).

Modo de usar
Suco: bater no liquidificador 4 folhas, 1 copo d´água e gotas de limão. Tomar 2 a 3 colheradas do suco ao dia. - secas: 4 a 10 g três vezes ao dia ou por infusão. - infusão: 10 g de folhas por litro de água, como tônico e depurativo, 3 xícaras de chá por dia.
Sumo das folhas: cálculos renais e fígado. Uso externo: vitiligo. - folhas novas são usadas em saladas; as folhas velhas, refogadas e comidas como verdura; Flores: - fritas. - em saladas, maioneses e geleias; Sementes: - torradas e moídas, podem ser usadas como "café de chicória".
Rizomas: - comidas cruas ou cozidas, cortadas em fatias. - deixar macerar por 1 dia 1 colher das de chá de raízes secas em 1 xícara de chá de água. Tomar ½ xícara antes das refeições: desintoxicante hepático e depurativo; - 2 a 3 colheres de chá das raízes secas em 250 ml de água. Ferver 10 a 15 minutos. Tomar 3 vezes ao dia. - 1 colher de chá de raízes secas em ½ copo de vinho tinto seco. Deixar macerar 10 dias. Tomar 1 cálice antes das refeições: aperiente;
Raiz pulverizada: 1 g por dose, 4 g por dia. - extrato fluido: 30 gotas, 3 a 4 vezes ao dia. - macerar 1 colher de chá de raízes picadas em uma xícara de água, durante uma noite. Ferver no dia seguinte por cerca de 1 minuto. Tampar e deixar esfriar. Coar e tomar meia xícara em jejum e a outra metade após o café da manhã do mesmo dia: depurativo e desintoxicante; - tintura (1:5): 5 a 10 ml em 25% etanol, 3 vezes ao dia.
Raízes e folhas: - 2 colheres de sopa de raízes e folhas picadas, em 1 litro de água. Ferver por 3 minutos, tampar até esfriar. Coar, tomar durante o dia, dividido em várias doses: diurética. - tintura mãe: 50 gotas, 3 vezes ao dia. Raízes, flores e folhas novas podem ser consumidas cruas em saladas como estimulante da digestão. Planta toda seca pulverizada: 1 g por dose, 3 a 4 vezes ao dia.

** Sugestão do Herborista **
Distúrbios da função digestiva; diurético : coloque 1 colher de sopa de raízes picadas em xícara de chá de água. Deixe em maceração por 1 noite. No dia seguinte, leve ao fogo e quando ferver, desligue e coe. Tome 1/2 xícara de chá de manhã, 30 minutos antes do desjejum e a outra 1/2 xícara de chá, 30 minutos após o desjejum.
Distúrbios da função digestiva; diurético : coloque 3 colheres de sopa de raízes e folhas picadas em 1 garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por 10 dias e coe. Tome 1 cálice, antes das principais refeições.
Afecções da pele do rosto; irritação dos olhos : coloque 1 colher de sopa de raízes picadas em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Coe e adicione 1 colher de sobremesa de mel. Aplique no rosto, inclusive nas pálpebras, com um chumaço de algodão, 2 vezes ao dia, sendo de preferência, uma noite, antes de deitar
Reumatismo; artrite reumatoide; gota; dores musculares e da coluna; nevralgias; prostatites e contusões : em uma panela com água em fervura, coloque uma peneira, de modo que a mesma não toque na água e sobre a peneira um pano. Esparrame sobre o pano 1 punhado de folhas frescas picadas e abafe. Espere que o vapor de água quente amorne o pano e as folhas ainda morno, aplique o pano com as folhas nas partes doloridas, cubra com outro pano e deixe agir durante toda a noite.
Interação farmacológica
Falta de apetite, digestão lenta, mau funcionamento do fígado : Amarga mas não em excesso, a raiz de dente-de-leão tem uma ação benéfica sobre o estômago, o fígado é o pâncreas, aumentando as secreções digestivas, incluindo a bílis, e tende a estabilizar os níveis de açúcar no sangue. Promove a desintoxicação do fígado.
Retenção de líquidos, hipertensão : A folha de dente-de-leão, age sobre os rins e estimula a eliminação de líquidos e a perda de peso. E muito usada para ajudar a baixar a tensão arterial, sendo o seu elevado teor de potássio especialmente útil.
Problemas dermatológicos : A raiz é um suave "depurativo do sangue", útil com problemas de pele crônicos, como acne, furúnculos e eczema, sobretudo se combinada com ervas como a bardana (Arctium lappd) e a equinácea (Echinacea spp.).

5 comentários:

  1. Excelentes artigos os seus .
    Gostei muito !
    Beijos .

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  2. Realmente todos os seus artigos são excelentes, mas a visualização é péssima, na minha opinião, você poderia tirar as imagens de fundo do blog, facilitaria muito a leitura!
    Abraços

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  3. essa planta é a mesma que chamamos de serralha do mato?

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  4. estão de parabéns, tudo bem completo. muito conteúdo

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