google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 HORTA E FLORES: Controle de plantas daninhas no Brócolis

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Controle de plantas daninhas no Brócolis



Controle de plantas daninhas

O período mais crítico de controle de plantas daninhas nessa cultura compreende as primeiras semanas após o transplantio, quando a planta deve permanecer livre de competição para evitar a disputa por água, luz e nutrientes.
O controle pode ser realizado por meio de capinas e com a utilização de herbicida.
Para a cultura dos brócolis, há apenas um herbicida registrado no Mapa, o fluazifope- P-butílico. As indicações de uso são dosagens entre 0,5 L/ha a 0,75 L/ha, com 100 L a 300 L de volume de calda, em pós- -emergência. O intervalo de segurança para a cultura é de 28 dias.
A utilização de coberturas plásticas e palhada são alternativas para o controle quando se realiza o plantio em canteiros.

Plantio direto

É crescente o uso do Sistema Plantio Direto em Hortaliças (SPDH), entre elas os brócolis. O SPDH tem sido avaliado e validado no Distrito Federal e nos estados de Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, entre outros.
Basicamente consiste no transplantio de mudas sobre a palhada de plantas de cobertura previamente roçadas, trituradas e/ou dessecadas, com preparo restrito a covas ou linhas de plantio (Figura 8).


Figura 8. Plantio Direto sobre palhada de milheto.

É fundamental a escolha adequada da planta de cobertura formadora de palhada, sendo mais comum utilizar gramíneas por sua elevada relação carbono:nitrogênio (C:N), o que lhe confere uma lenta decomposição, destacando-se milheto, milho ou braquiária no verão, e aveia-preta ou trigo no inverno. Sugere-se a inclusão de leguminosas para enriquecer o SPDH em função da fixação biológica de N.
A adubação deve considerar o balanço de nutrientes. Quando se utilizam somente gramíneas, deve-se aumentar a adubação nitrogenada. Por sua vez, pode-se reduzir a adubação fosfatada e a orgânica.
O SPDH tem sido utilizado pelos seus benefícios já consagrados em grãos, entre os quais estão os seguintes: a redução da erosão em até 95%, a maior eficiência no uso de água e a economia na irrigação em até 50%, o melhor controle de plantas daninhas, a amenização dos picos de temperatura, especialmente no verão, com redução de até 10º C nas horas mais quentes do dia.
Os níveis produtivos obtidos têm sido semelhantes ou até 10% mais altos que mediante o sistema convencional de cultivo com preparo de solo.
O SPDH tem demonstrado excelentes resultados na supressão das plantas daninhas com a formação de palhada por meio de plantas de cobertura ou adubos verdes.
Essa prática tem como vantagens não permitir a entrada de luz e não demandar revolvimento do solo, ao contrário de áreas que, ao serem mecanizadas, trazem à superfície o banco de sementes do solo (conjunto de sementes vivas, presentes no solo ou associadas a restos vegetais) que competirão com a cultura.
A redução de plantas daninhas em SPDH tem sido entre 50% a 70% do total ocorrente nas áreas em comparação ao sistema convencional com preparo de solo. Essa diminuição resulta em menor quantidade de capinas e, consequentemente, em menor custo de produção.
No caso de manejo de base agroecológica, o controle das plantas daninhas é realizado somente quando ocorre competição com a cultura em níveis que prejudiquem a produtividade dos brócolis. Recomenda-se o uso de palhada entre as plantas e capinas menos drásticas, deixando a vegetação entre as plantas ao longo do desenvolvimento da cultura.


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